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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Vejam as principais mudanças no PBQP-H que vigoram a partir de dezembro de 2012
· Indicador de geração de resíduos ao longo da obra: volume total de resíduos descartados (excluído solo) por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em m3 de resíduos descartados / trabalhador.
· Indicador de geração de resíduos ao final da obra: volume total de resíduos descartados (excluído solo) por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de resíduos descartados / m2 de área construída.
· Indicador de consumo de água ao longo da obra: consumo de água potável no canteiro de obras por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em m3 de água / trabalhador;
· Indicador de consumo de água ao final da obra: consumo de água potável no canteiro de obras por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de água / m2 de área construída;
· Indicador de consumo de energia ao longo da obra: consumo de energia elétrica no canteiro de obras por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em kWh de energia elétrica / trabalhador;
· Indicador de consumo de energia ao final da obra: consumo de energia no canteiro de obras por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em kWh de energia elétrica / m2 de área construída.
A partir de agora, a obrigação por seguir essa lei está bem clara no SiAC e é certamente o que vai gerar maior impacto positivo. Obras em geral mal administradas são sinônimos de desperdício de recursos e consequentemente geração de muitos entulhos e resíduos. A redução de custos também significa reduzir os impactos ambientais.
Os níveis agora ficam sendo apenas A e B.
Novos indicadores deverão ser implantados nos canteiros de
obras, conforme especificado no novo requisito 5.4.1.1, veja na íntegra:
5.4.1.1 Objetivos da qualidade voltados à sustentabilidade dos
canteiros de obras
São considerados indicadores da qualidade obrigatórios os
voltados à sustentabilidade dos canteiros de obras da empresa, devendo
minimamente ser os seguintes:
· Indicador de geração de resíduos ao longo da obra: volume total de resíduos descartados (excluído solo) por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em m3 de resíduos descartados / trabalhador.
· Indicador de geração de resíduos ao final da obra: volume total de resíduos descartados (excluído solo) por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de resíduos descartados / m2 de área construída.
· Indicador de consumo de água ao longo da obra: consumo de água potável no canteiro de obras por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em m3 de água / trabalhador;
· Indicador de consumo de água ao final da obra: consumo de água potável no canteiro de obras por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em m3 de água / m2 de área construída;
· Indicador de consumo de energia ao longo da obra: consumo de energia elétrica no canteiro de obras por trabalhador por mês – medido mensalmente e de modo acumulado ao longo da obra em kWh de energia elétrica / trabalhador;
· Indicador de consumo de energia ao final da obra: consumo de energia no canteiro de obras por m2 de área construída – medido de modo acumulado ao final da obra em kWh de energia elétrica / m2 de área construída.
Nota: Os indicadores acima são obrigatórios apenas para as
empresas construtoras que atuam no subsetor obras de edificações. Para as que
atuam nos demais subsetores - obras lineares de saneamento básico, obras
localizadas de saneamento básico, obras viárias e obras de arte especiais – seu
uso é facultativo, podendo ainda a empresa substituí-los por outros voltados à
sustentabilidade dos canteiros de obras dos empreendimentos em questão.
É mais ou menos assim, a ISO 9001 deixa você a vontade para
criar seus próprios indicadores, pois ela é aplicável tanto a um hotel, quanto a
uma fabricante de válvulas. Como o SiAC é um referencial para um segmento
de mercado específico, então as coisas ficam mais diretas e eles podem, como
neste exemplo, dizer exatamente o que deve ser medido.
É Importante comentar que os desempenhos (metas) não estão
definidos no referencial SiAC, sendo assim a meta da minha construtora pode ser
diferente da meta de uma outra construtora no Brasil.
Uma outra mudança importante que vale a pena ressaltar é sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Conforme
texto do requisito 7.1.1 -
Plano da Qualidade da Obra deverá
ser dada definição dos
destinos adequados dados aos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela
obra (entulhos, esgotos, águas servidas), que respeitem o meio
ambiente e estejam em consonância com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (Lei 12.305/2010) e com as legislações estaduais e municipais
aplicáveis.
A partir de agora, a obrigação por seguir essa lei está bem clara no SiAC e é certamente o que vai gerar maior impacto positivo. Obras em geral mal administradas são sinônimos de desperdício de recursos e consequentemente geração de muitos entulhos e resíduos. A redução de custos também significa reduzir os impactos ambientais.
Também tivemos mudanças no 7.4.1.1
- Processo de Qualificação de Fornecedores, o texto adicional é o seguinte:
No caso de fornecedores de materiais, deve
ainda considerar a sua formalidade e legalidade, em
atendimento à legislação vigente.
Poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa considerada qualificada pelo Programa Setorial da Qualidade (PSQ) do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC) do PBQP-H, para o produto-alvo do PSQ a ser adquirido.
No caso de o produto não ser produto-alvo de PSQ, poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa que apresente certificação no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), emitida por Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE), do produto a ser adquirido.
É vedado à empresa construtora a aquisição de produtos de fornecedores de materiais e componentes considerados não-conformes nos PSQ.
Poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa detentora de um Documento de Avaliação Técnica (DATec) do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de produtos inovadores (SINAT) do PBQP-H, do produto a ser adquirido.
Uma mudança considerável que vai dar o que falar..........
atendimento à legislação vigente.
Poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa considerada qualificada pelo Programa Setorial da Qualidade (PSQ) do Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC) do PBQP-H, para o produto-alvo do PSQ a ser adquirido.
No caso de o produto não ser produto-alvo de PSQ, poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa que apresente certificação no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), emitida por Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE), do produto a ser adquirido.
É vedado à empresa construtora a aquisição de produtos de fornecedores de materiais e componentes considerados não-conformes nos PSQ.
Poderá ser dispensada do processo de qualificação a empresa detentora de um Documento de Avaliação Técnica (DATec) do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de produtos inovadores (SINAT) do PBQP-H, do produto a ser adquirido.
Uma mudança considerável que vai dar o que falar..........
Outra mudança significativa é a quantidade mínima de serviços de
execução controlados (veja quais são eles clicando aqui) em andamento no momento de
uma auditoria de certificação, onde possam ser observados pelo auditor a
execução adequada dos mesmos. Antes era de 1/5 do total exigido, agora é
de 1/4. Por exemplo, o nível A exige 100% de instruções de trabalho e
treinamento de pessoal para os 25 serviços de execução controlados, então,
antes você deveria ter uma obra em andamento com pelo menos 5 serviços de
execução controlados para ser auditado. Agora a exigência aumenta esse
número para 6,25 (eu prefiro arredondar para cima e não ter surpresas, sendo
então 7 serviços em andamento).
Para quem já tem o nível A as mudanças são significativas
demandando alterações principalmente nos PQO´s
(Plano de Qualidade da Obra) assim
como no monitoramento de indicadores. Na questão da qualificação dos
fornecedores, o incremento foi que em alguns casos fornecedores estarão
dispensados de qualificação, em outros, incapacitados para fornecer.
Minha opinião: Já
estava mais do que na hora do governo pressionar as construtoras para terem
objetivos e indicadores obrigatórios, principalmente aqueles ligados a
sustentabilidade. Acredito que os resultados de todos esses indicadores
deveriam ser canalizados por meio dos relatórios de auditoria de certificação
para formação de índices nacionais de desempenho a serem futuramente estudados
e agrupados por região, cidade, etc.
Dessa forma, no futuro, em uma próxima atualização do SiAC, o
Ministério das cidades poderia definir também as metas de desempenho. Por
exemplo, as metas para consumo de água total na obra do tipo ABC por área
construída deve ser de X m3 em São Paulo e Y m3 em Belo Horizonte.
Teríamos uma melhoria bastante objetiva no regimento e na aplicação dos
recursos na construção civil como um todo e gradativamente uma redução nos
impactos ambientais
Conforme
texto abaixo do Livro de Norton e Kaplan sobre Balanced Scorecard, há várias iniciativas de melhorias porém a
falta de Estratégia clara as torna isoladas e com resultados pouco expressivos.
“...muitos programas de melhorias
produziram resultados frustrantes. São quase sempre iniciativas isoladas,
dissociadas da estratégia organizacional, que não alcançam resultados
financeiros e econômicos específicos. Melhorias de desempenho exigem grandes
mudanças, e isso inclui mudanças nos sistemas de medição e gestão utilizados
pelas empresas. Será impossível navegar rumo a um futuro mais competitivo,
tecnológico e centrado nas competências monitorando e controlando apenas as
medidas financeiras do desempenho passado.”
(A
ESTRATÉGIA EM AÇÃO – Balanced Scorecard, Robert S. Kaplan e David P. Norton,
Editora Campus, 32ª tiragem)
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Modelos
de Gestão, tais como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001, PBQP-h são excelentes
formas de obtenção de rotinas administrativas que geram resultados (financeiros
e não financeiros) excepcionaismas que para isso, precisam estar alinhados com
um Planejamento Estratégico bem estruturado.
Tais
modelos são muitas vezes adotados para atender demandas de Clientes, Governo ou
para melhorar sua imagem frente aos concorrentes, mas não são pensados como
realmente é seus propósitos.
Modelos
de Gestão mundialmente reconhecidos como ISO9001, ISO14001, OHSAS18001 podem
ser utilizados como parte dos diversos métodos para o alcance do sucesso. Em
todos esses modelos, um bom mapeamento dos processos é fundamental, a
determinação de objetivos/metas e programas é requisito, assim como exigências
voltadas para comprometimento de todos, competências, envolvimento de todas as
partes interessadas (stakeholders),
planejamentos de produção e serviços, estabelecimento de relacionamento com
clientes, controle dos meios de monitoramento e medição, planejamento de
projetos, etc, todos os itens planejados e concebidos de acordo com o ciclo
PDCA (Plan, Do, Check, Act).
No
Brasil já há uma forte utilização de Planejamento Estratégico por empresas
nacionais, médias e pequenas, inspiradas nas grandes corporações e referenciais
teóricos estudados em diversas graduações, porém ainda percebe-se bastante
resistência de alguns empresários por entenderem, de forma errônea, que se
trata de algo somente teórico e de pouca aplicação prática.
Estamos
vivendo um momento de grandes concorrências, de incertezas mercadológicas, com
previsões que variam muito de negócio para negócio, de localização para
localização, ficando claro que sem o uso de Planejamento Estratégico de curto,
médio e longo prazo, ficará cada vez mais difícil manter seus negócios.
Autor: Cleber Vicente - SMART
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